domingo, 12 de janeiro de 2014

ENQUETES SOBRE AS ELEIÇÕES 2014 ESTÃO PROIBIDAS. E TEM MAIS COISA!



Sem alarde, o TSE baixou uma resolução que proíbe, desde 1º de janeiro, enquetes eleitorais em sites. Até a eleição de 2012, eram permitidas desde que o leitor fosse alertado de que a pesquisa não tinha base científica.

Por Lauro Jardim / Revista Veja
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AGORA COMIGO: De fato as enquetes são manipuláveis, vemos isto constantemente quando há enquetes políticas, por isto respeito a decisão, mas fico receoso com este monte de proibição. Também não podem camisetas, bonecos, brindes, outdoor, placas, faixas, cartazes, bandeiras e pinturas em muro de bens particulares. Não pode adesivar os carros (completos) nem apresentações artísticas (shows). Não pode isso, não pode aquilo. 

Não pode propaganda eleitoral paga em sites e blogs. Nos jornais impressos pode!

A intenção é impedir que o poder econômico decida a eleição. Mas...

Quanto mais se proíbe, mais as campanhas ficam caras! Os recursos acabam recambiados para outros investimentos, e as proibições impedem que estes recursos movimentem a economia criativa e as agências, produtoras, gráficas. Na verdade, acabam encarecendo o apoio de políticos e lideranças comunitárias, que se vendem facilmente, deixando sua gente na mão dos políticos que não têm compromisso com a população. O ideal seriam regras que democratizassem os recursos para que todos os candidatos tivessem acesso. Com o financiamento público de campanha. É claro que os candidatos ricos continuariam esbanjando recursos, mas ao menos os pequenos teriam algo a fazer.

E criminalizar a venda do apoio eleitoral, assim como tem sido a compra de votos direta ao eleitor, embora não haja uma fiscalização do tamanho da necessidade.

Acho também que qualquer candidato que tenha o apoio das máquinas administrativas, seja municipal, estadual ou federal, torna a luta desigual, imaginem numa condição de reeleição.

Do jeito que está, acaba beneficiando os que têm dinheiro para comprar apoios, pois está prejudicando que os candidatos menos abastados apareçam, e portanto, sejam vistos e lembrados.

Repito, a legislação do jeito que está, só beneficia os grandes.  

Como não havíamos sido informados, colocamos a enquete sobre quem é o favorito em Pernambuco, Armando Monteiro ou o candidato de Eduardo Campos. O resultado foi equilibradíssimo. Sempre com um ou outro na frente por poucos votos.

Acabou com Armando vencendo por 53% a 47%. Foram 324 votos. 

Continuaremos a fazer enquetes, não eleitorais, e a tecer considerações conjunturais políticas, normalmente. Antes que proíbam a livre expressão.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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