quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Líder do PSB quer criar Conselho Nacional de Combate à Corrupção



Parece que a corrupção no Brasil é institucionalizada, faz parte da administração. Muitas vezes não se entende os rios de dinheiro que se gasta em uma campanha se os salários de quatro anos não cobrem os cursos eleitorais. Obras e mais obras superfaturadas. Propinas que encarecem o custo Brasil do desenvolvimento. 

A estrutura político-administrativa do país já é pesada, com diversos cargos distribuídos entre os entes federativos. Municípios criados que não têm nenhuma receita própria, e que vivem em função dos repasses federais. Corruptos pegos em flagrante, mas que a legislação autoriza seu retorno à funções públicas.

Ainda tem os eleitores e cidadãos que colaboram com a prática da corrupção. Gente que vende o voto por um saco de cimento não pode cobrar do político que rouba. Tem até os que criticam os que não se locupletam das verbas públicas, chamando-os de bestas. Como se a corrupção fosse natural, e os honestos fossem a exceção.

Proposta é do deputado Beto Albuquerque
O governador Eduardo Campos trata sobre isto em seu facebook, e parabeniza o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque, pela autoria do projeto de emenda constitucional - PEC - que cria o Conselho Nacional de Combate à Corrupção. Será um colegiado responsável por desenvolver mecanismos de prevenção, detecção, punição e erradicação de práticas corruptas, além de estipular estratégias de combate à impunidade no âmbito dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

"Não tenho dúvidas de que o tema afeta diretamente a vida do cidadão brasileiro . As manifestações ocorridas por todo o país em 2013 foram um grito de basta de uma população insatisfeita e cansada com tantos escândalos de desvios de recursos.

Ficou explícito na sociedade o grande desejo de construção de um pacto renovador, que resgate novos valores para um ciclo político e econômico do Brasil. E vejo que essa não é uma perspectiva possível sem o combate à corrupção e a luta pela transparência pública.

Num país cuja a Constituição menciona apenas um dispositivo com o termo corrupção (ao tratar da impugnação de mandato eletivo), a mudança na legislação torna-se urgente, mas não suficiente. Todos somos responsáveis pela fiscalização das contas públicas e cobrança por transparência. Esse processo já se inicia se cada cidadão acompanhar a tramitação deste importante avanço para o Brasil - a criação do Conselho Nacional de Combate à Corrupção." - afirma Eduardo Campos.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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