Há cerca de um mês, o deputado federal Raul Henry (PMDB) esteve nas páginas amarelas da Revista Veja, quando falou sobre seu projeto da Responsabilidade na Educação, algo parecido com o que já existe com as contas da administração e que gera crime de improbidade. Com a educação também seria assim, um gestor, fosse ele prefeito, governador ou presidente, teria a responsabilidade de passar a gestão ao seu sucessor com os índices da educação melhores que recebeu. Isto melhoraria de uma forma geral a qualidade do nosso ensino. Explicando rapidamente é isto!
O segundo toque é cultural. Raul Henry defende que não se exija que os músicos façam parte de qualquer entidade para que possam trabalhar, pois se trata de uma profissão de perfil artístico, e o próprio universo separa os profissionais dos amadores. Ainda tem a questão que as entidades na prática não defendem o artista, apenas o utilizam para gerar receitas nos eventos, pouco se importando em oferecer condições de trabalho ou na formação de um espaço profissional. O músico se vira por si e ainda tem que arcar com entidades chupa-sangue. A atual cobrança só beneficia os grandes grupos musicais e acaba dificultando a vida dos artistas regionais.
E pra terminar, o terceiro ponto que dá título a este post, é eleitoral. Raul Henry foi posto candidato a vice-governador desde o ano passado, quando o PMDB de Jarbas Vasconcelos aportou no governo de Eduardo Campos. Um acerto dobrado. Deixa uma perspectiva de liberdade em tratar da reeleição de Jarbas, que pode ser convidado a disputar a vaga de federal, já que o PMDB estaria representado pela vice.
Raul, mesmo com mandato federal, não se pronunciou, deixando a porta aberta. Tem um eleitorado fiel na capital pernambucana, é bem quisto e um ótimo nome para o cargo. Um acerto de quem pensou e também do próprio parlamentar, que dá a atender aceitar a missão.
